Ciência: Definições e limitações

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A Ciência, suas muitas definições e sua simples limitação.

Ciência é o conhecimento que explica os fenômenos obedecendo a leis que foram verificadas por métodos experimentais.

Ciência (do latim scientia, traduzido por “conhecimento”) refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto à (ao):

  • Investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à descoberta de fatos compulsoriamente atreladas e restritas à Realidade Universal. Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
  • Corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas.

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca fatos, os mais gerais e abrangentes possíveis, bem como a aplicação das leis científicas; ambas especificamente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas as teorias científicas – com destaque normalmente dado para os paradigmas válidos – bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.

A Ciência, de todos os campos, é o mais limitado, porque os cientistas não podem descobrir nada que Deus não tenha criado.

Cientista crente ou ateu… só descobre o que Deus criou!!!

Quem escreveu as Leis da Natureza??

No discurso que fez na entrega do prêmio Templeton, Paul Davies (Nota) disse que:

“a ciência só progredirá se os cientistas adotarem uma visão do mundo essencialmente teológica”. Ninguém pergunta de onde vieram as leis da física, mas “mesmo os cientistas mais ateus aceitam, como um ato de fé, a existência de uma ordem na natureza que obedece a leis e é, pelo menos parcialmente, compreensível para nós”.

Davies rejeita duas comuns ideias errôneas. Diz que é errada a idéia de que uma “teoria de tudo” — teoria hipotética que unificaria todos os fenômenos físicos — mostraria que este é o único mundo logicamente consistente, e que isso pode ser demonstrado, porque não há nenhuma prova de que o universo é logicamente necessário, e na verdade é possível imaginar universos alternativos que sejam logicamente consistentes.

Davies diz também que é uma “tolice completa” supor-se que as leis da física são leis nossas, não da natureza. Os físicos não podem acreditar que a lei da gravitação de Newton seja uma criação cultural. As leis da física “realmente existem”, declara Davies, e o trabalho dos cientistas é descobri-las, não inventá-las. Ele chama atenção para o fato de que as leis da natureza por trás dos fenômenos não são descobertas por meio de observação direta, mas reveladas por experiência e teoria matemática. Essas leis são escritas num código cósmico que os cientistas devem decifrar a fim de que seja revelada a mensagem que é “a mensagem da natureza, a mensagem de Deus — a escolha do termo é sua —, mas não nossa mensagem”.

A questão principal, diz Davies, é dividida em três partes:

1 – De onde vêm as leis da física?
2- Por que temos essas determinadas leis, em vez de um conjunto de outras?
3 – Como explicamos o fato de que temos um conjunto de leis que dão vida a gases sem traços característicos, consciência ou inteligência?

Essas leis “parecem quase planejadas — funcionando em perfeita harmonia, como dizem alguns comentaristas — para que a vida e a consciência possam emergir”. Ele conclui, dizendo que essa “natureza planejada da existência física é fantástica demais para que eu a aceite como um simples fato. Ela aponta para um significado fundamental e mais profundo da existência”. Palavras como “propósito” e “planejamento”, ele diz, captam apenas de modo imperfeito o porquê do universo. “Mas existe um porquê, disso não tenho a menor dúvida.”

John Barrow, em seu discurso na fundação Templeton, observa que a complexidade infinita e a perfeita estrutura do universo são governadas por algumas leis simples, simétricas e inteligíveis.

“Existem equações matemáticas, que parecem meros rabiscos num papel, que nos dizem como universos inteiros se comportam.”

Como Davies, ele descarta a idéia de que a ordem do universo é imposta por nossa mente. “A seleção natural não requer a compreensão de quarks e buracos negros para nossa sobrevivência e multiplicação.” Barrow observa que, na história da ciência, novas teorias ampliam e incluem teorias antigas. Embora a teoria da mecânica de Newton tenha sido substituída pela de Einstein — e poderá ser substituída por alguma outra no futuro —, daqui a mil anos engenheiros ainda recorrerão às teorias de Newton. Do mesmo modo, Barrow diz, as concepções religiosas a respeito do universo também usam aproximações e analogias para facilitar a compreensão de coisas novas. “Elas não são toda a verdade, mas isso não impede que sejam parte da verdade.”

O que a Bíblia fala sobre Ciência.

“Se vocês derem atenção ao SENHOR, o seu Deus, e fizerem o que ele aprova, se derem ouvidos aos seus mandamentos e obedecerem a todos os seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois eu sou o SENHOR que os cura “. Ex. 15:26. “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom.” (Gn. 1:31.)

George Washington Carvers foi um escravo negro americano que usou sua mente sábia para se salvar da escravidão, tornando-se um dos maiores cientistas norte-americanos. Ele tinha mais de 1.000 patentes somente para o uso do amendoim. Ao ser questionado sobre como havia conseguido pensar em 1.000 maneiras para se utilizar o amendoim, ele respondeu que segurou um amendoim em suas mãos e se perguntou: “para que o Senhor criou o amendoim? Tu criaste todas as plantas que dão sementes e dissestes que eram boas.”

Praticamente todos os astronautas que se aventuraram para fora do espaço, retornaram à Terra falando sobre o Criador, abismados com a magnificência do cosmos. O Rei Davi e o Rei Salomão não eram apenas grandes líderes políticos, mas também, amavam a Ciência, e adoravam o Senhor da Criação.

Para os judeus, a Criação é a primeira revelação de Deus. Paulo disse que o mundo material revela os atributos invisíveis de Deus tão claramente, que ninguém tem desculpa de não vê-lo, Paulo argumentou com os místicos da sua época que Deus, não é somente o Deus do mundo invisível, mas também, do visível. Podemos afirmar que a Ciência moderna tal como a conhecemos hoje, desenvolveu-se a partir da visão bíblica de que Deus criou tudo o que há e criou as leis pelas quais tudo funciona. A descoberta e a compreensão dessas leis nos levam a uma melhor qualidade de vida.

No entanto, muitos cristãos de hoje em dia, rejeitam a disciplina da Ciência, tomando-a pelo o campo de batalha onde se contesta a existência de Deus. Outros, sentem que é uma área inferior, “material” e não tão importante como o “espiritual”. Na verdade, alguns até acreditam ser uma demonstração de falta de fé, o procurar e o utilizar as descobertas científicas. Esses pensamentos estão longe dos ensinamentos do Antigo Testamento, dos frutos da Igreja primitiva e das raízes das mensagens de Jesus e de Paulo. Uma interpretação da mensagem de Cristo, que não seja alicerçada em claros fundamentos bíblicos, sobre o mundo material é mais oriental e mística que bíblica.

Enquanto a mensagem do Evangelho se espalhava pelo mundo nos primeiros 1.800 anos, ela carregava a mensagem de que Deus e limpeza andam juntos. Melhor saneamento e saúde acompanhavam o conceito da salvação. As medidas sanitárias dos judeus durante a “peste negra” da Europa eram tão superiores, que algumas pessoas pensavam que eles usavam alguma mágica, quando, na verdade, eles estavam apenas continuando a praticar o que Deus tinha lhes ensinado nos livros de Moisés. Como isso se compara à África do Sul “evangelizada” de hoje, que está à beira da extinção por causa de doenças? O que pode acontecer conosco, se os cientistas, que são hoje os que respondem às grandes questões morais do Século XXI, não tiverem uma cosmovisão bíblica?

Vamos dar uma olhada no que Moisés ensinou:

“Quando estiverem acampados, em guerra contra os seus inimigos, mantenham-se afastados de todas as coisas impuras. Se um de seus homens estiver impuro devido à polução noturna, ele terá que sair do acampamento. Mas, ao entardecer ele se lavará, e ao pôr-do-sol poderá voltar ao acampamento. Determinem um local fora do acampamento onde se possa evacuar. Como parte do seu equipamento, tenham algo com o que cavar, e quando evacuarem, façam um buraca e cubram as fezes. Pois o SENHOR, o seu Deus, anda pelo seu acampamento para protegê-los e entregar-lhes os seus inimigos. O acampamento terá que ser santo, para que ele não veja no meio de vocês alguma coisa desagradável e se afaste de vocês”. Dt. 23:9-14

As Escrituras são bem realistas e lidam com a vida de forma direta. Deus trata com todas as dimensões de Sua criação. Assuntos que deixam eu e você constrangidos são abordados para a compreensão de todos. Esse parágrafo de Deuteronômio começa tratando sobre polução noturna.

Iremos poupar os homens e pular esse assunto, pegando dos versículos 12 ao 14, que constrangem a todos por igual. Deus tinha trazido um grande livramento para mais de 2,5 milhões de escravos hebreus e estrangeiros. Eles tinham presenciado a divisão do Mar Vermelho. Eles se alimentaram do miraculoso maná que, diariamente, caía do céu. Mas, ainda assim, eles precisavam usar o banheiro. Você pode achar que esse cenário no deserto é a justaposição dos ensinamentos de Deus sobre o mundo material. Algumas vezes, ele pode até invadir nossa realidade e fazer algo sobrenatural que nenhum de nós compreende, mas, a norma geral, é a ação dentro das leis naturais pelas quais Sua criação funciona. Nessa passagem, Deus está ensinando sobre regras básicas de higiene.

Os princípios são bastantes diretos.

#1 – Primeiro, a comunidade deveria determinar um local apropriado para a urina e as fezes das pessoas.

#2 – Em segundo lugar, os cidadãos tinham de ter a responsabilidade de seguir às instruções dadas pela comunidade.

#3 – Terceiro, tudo deveria ser enterrado, e não jogado na água, ou deixado na superfície.

#4 – Quarto, a presença de Deus é a maior motivação possível para tudo isso. Deus, através de Moisés, está ensinando sobre Saúde Pública – saneamento e medidas preventivas de saúde.

O mesmo Deus que fez o impossível para o seu povo abrindo o Mar Vermelho, quer ensiná-los sobre o mundo material e sobre as leis pelas quais ele funciona. Além disso, Ele quer que eles tomem para si a responsabilidade pelo que aprenderam. Ele os está discipulando.


Fontes

Ciência (Wikipedia)

Paul Charles William Davies é um físico, escritor e apresentador de origem britânica, reconhecido internacionalmente. Atualmente ocupa o cargo de professor de Filosofia Natural no Centro Australiano de Astrobiologia na Universidade de Macquaire, Sydney.

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Gutemberg Vieira
Gutemberg Vieirahttps://infinitamentemais.com
Casado com Priscila Reis; pai de 3 lindos filhos. Desejo que este blog cative o seu coração. que ele impulsione sua vida de modo tão poderoso que a escravidão da mediocridade nunca mais seja considerada aceitável em sua vida.
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